27.1.10

O essencial é invisível aos olhos


Por mais que as vezes não pareça lá das escolhas mais acertadas, enxergar com o coração ainda é a melhor forma de ver o mundo.

Da série "novas questões do mundo moderno" : Ato Primeiro : "A terceirização"

18.1.10

Da série "problemas em um fim de semana ensolarado"


Que saudade de um certo sorriso...

15.1.10

Deft

14.1.10

13.1.10

Blues

O início dos Blues Brothers foi em 17 de janeiro de 1976 no programa de humor Saturday Night Live. Ainda com o nome de "Howard Shore and his All-Bee Band" tocando a musica "I'm a King Bee", com Belushi cantando e Aykroyd tocando gaita vestidos de abelha, para o sketch(quadro) chamado "Killer Bees".
Após algumas apresentações e participações no SNL, eles ficaram populares entre os membros do programa e semanalmente passaram a se apresentar tambem no "Aykroyd's Holland Tunnel Blues", bar que alugaram não muito depois de passarem a fazer parte dos membros efetivos do programa, para poderem estacionar as suas motos Harley Davidson. O bar custava menos do que um estacionamento comum. Dan e John encheram uma jukebox com canções de diversos artistas como "Sam and Dave" e a banda punk "The Viletones". John arranjou um amplificador e alguns instrumentos vindos de qualquer um que quissese participar da Jam session. Foi quando Dan escreveu bastante do que seria a historia utilizada no filme, ou melhor conhecido como o "tomo" por causa do número de páginas.
Foi também no bar que Aykroyd apresentou Belushi ao Blues. Mesmo sendo Belushi de Chigaco ele não conhecia esse estilo de música. O interesse logo se tornou fascinação e não muito tempo depois os dois começaram a cantar com bandas locais de blues. Fazendo graça disso o lider da banda do SNL sugeriu que eles passassem a se chamar "THE BLUES BROTHERS".
Belushi solidificou o seu interesse em blues quando em outubro de 1977 ele estava filmando em Eugene, Oregon, a comédia "National Lampoon's Animal House". Ele foi até um hotel local, ouvir o cantor e tocador de gaita, então com 25 anos de idade Curtis Salgado. Após o show, Belushi e Salgado, falaram sobre blues por horas. Belushi foi contaminado pelo entusiasmo de Salgado. Numa entrevista naquele tempo ele disse:

"Eu estava ficando enjoado de rock and roll, isso estava começando a ficar chato pra mim... e eu odiei a disco, então eu precisava de algum lugar para ir. Eu não tinha ouvido muito blues antes. E eu gostei."

Salgado lhe deu alguns albuns de Floyd Dixon, Charles Brown, Johnny "Guitar" Watson, e outros. Belushi foi fisgado.
Belushi começou a aparecer com Salgado em apresentações cantando a música de Floyd Dixon, "Hey, Bartender", em algumas ocasiões e usando a letra alternativa humoristica de Salgado para "I don't know":

"I said Woman, you going to walk a mile for a Camel
Or are you going to make like Mr. Chesterfield and satisfy?
She said that all depends on what you're packing
Regular or king-size
Then she pulled out my Jim Beam, and to her surprise
It was every bit as hard as my Canadian Club. "

Essas letras tambem foram usadas pela banda na estreia de sua performace no SNL.
Com a ajuda do pianista-arranjador Paul Shaffer, Belushi e Aykroyd começaram a coletar no estudio talentos para formar a própria banda. Entre eles inclusos membros da própria banda do SNL, como o saxofonista "Blue" Lou Marini e o trombonista-saxofonista Tom Malone que anteriormente havia tocado no Blood, Sweat & Tears. Shaffer tambem sugeriu o guitarrista Steve Cropper e o baixista Donald "Duck" Dunn.
Belushi procurou um poderoso tocador de trompete e um guitarrista de blues quente, então com o formado em Juilliard Alan Rubin e Matt Murphy ele encontrou o que queria.
Para o estilo dos brother's, Belushi adotou o óculos Ray-Ban Wayfarer, mesmo utilizado por John Lee Hooker.
O estilo da banda era mesmo único de muitas formas, diferente do que então se fazia na época. Cru e muito vivo, comparado ao crescente uso de sintetizadores e vocais que dominava a música dos anos 70 e 80. O estilo musical dos Blues Brothers era baseado em R&B, blues e soul, mas também com elementos pesados de rock e jazz, usualmente com um blues standard e trazendo o estilo do rock para isso. A banda podia ser entendida em três seções: quatro homens no sopro, os tradicionais instrumentos de rock com cinco homens numa seção ritmica e os dois irmãos cantores. O som da banda era a sintese de duas tradições diferentes: todos do sopro, vinham do claro, preciso, jazz de New York; enquanto a parte ritmica vinha do consistente soul e blues de Chicago e Memphis. O sucesso dessa fusão era tambem devido aos arranjos de Shaffer e ao talento dos músicos.
Os Blues Brothers gravaram seu primeiro album,"Briefcase Full of Blues", em 1978 enquanto faziam a abertura no Los Angeles Universal Amphitheatre para o comediante Steve Martin. O album ficou em #1 na Billboard e recebeu platina dupla e apareceu no Top 40 com covers de Sam and Dave, "Soul Man" e The Chips "Rubber Biscuit".
O album tambem introduziu a historia ficcional por tras de Jake e Elwood, terem crescido num orfanato catolico em Rock Island, Illinois e aprendido blues com o zelador chamado Curtis. Sua irmandade fora selada cortando seus dedos do meio com uma corda vinda da guitarra de Elmore James.
A banda, com os "New Riders of the Purple Sage", abriram para o show final do Grateful Dead, no Winterland durante as comemorações do ano novo em 1978.
Com o filme, veio a gravação do primeiro album em estudio. "Gimme Some Lovin", ficou em primeiro novamente no top 40 e a banda saiu pelo país para promover o filme, o que ocasionou a gravação do terceiro album( o segundo ao vivo), "Made in America", gravado no Universal Amphitheatre em 1980. Foi a última gravação que a banda faria com Belushi como Jake Blues. Ele faleceu vitima de overdose.
A esposa de Belushi, Judith Jacklin, e o seu amigo, Tino Insana, escreveram um livro, chamado "Blues Brothers: Private", mais historias novas sobre o universo dos Blues Brothers e que trazia uma historia de fundo para o primeiro filme.
Em 1981, o "Best of the Blues Brothers", foi lançado, esse album foi o primeiro de muitas compilações e hits lançados durante os anos seguintes.
Em 1980, "THE BLUES BROTHERS", dirigido por John Landis, foi lançado. Apresentando épicas perseguições de carro envolvendo o "Bluesmobile" e com performaces musicais de Aretha Franklin, James Brown, Cab Calloway, Ray Charles e John Lee Hooker, a historia se passava e foi gravada em Chicago, Illinois. É um conto de redenção do agora convicto Jake Blues e seu irmão Elwood Blues que acreditam que estão numa "mission from God", missão divina, de reunir de novo a banda e conseguir fundos para manter o orfanato catolico onde cresceram. Enquanto isso os irmãos estão sendo alvos de uma misteriosa mulher, perseguidos pela polícia de Illinois, uma banda country chamada "Good Ol'Boys" e até o Partido Nazista de Illinois. O filme não fez tanto sucesso quando lançado, mas com o passar dos anos e o lançamento em video tornou-se um clássico, chegando até a ser reapresentado nos cinemas.
É meu filme favorito e sempre melhora meu dia. E como falei anteriormente em ser possível escolher as cores deste quadro que é a minha vida, hoje eu escolho azul.



Piece



Podem falar o que quiserem...
Podem tentar encontrar as desculpas que quiserem para justificar as próprias insatisfações e contradições.
Posso até não ser o herói da história, que salva o dia montado num cavalo branco . Mas tão pouco sou o vilão que ao menor disabor rejeita o próprio coração e sai satisfazendo simples vontades para melhor compor cenários onde possa existir.
Não vou me arvorar em palavras de outros, sentimentos de outros, condições de outros preexistentes em relações anteriores ou ulteriores a qualquer tempo.
Não esperem que eu tenha medo se me cospem no rosto, se esquecem o som da minha voz para fantasiarem palavras que jamais sairiam da minha boca. Não me peçam prazo, medida e forma para assimetrica e assepticamente sentir essa noite de medo. Sinto tristeza. Muita, sempre novas, maiores e mais sentidas. Mas não medo. Pelo menos não este tipo de medo sem rosto. Tão pouco existe espaço em um coração que já é tão machucado e vazado por lanças de maledicências para a raiva que se resuma a este fato em particular. Se é com a raiva que se lançam contra as minha ações, se eu também sofresse desse mal como poderia combatê-lo ? Existe sim um espaço para a ira em mim, mas não sem também saber a sua dimensão e seu alcance. Ira profunda, obtusa e vermelha. Mas sabendo as cores com as quais quer pintar o quadro o artista não pode escolher o melhor momento para usa-las ? Ou não usa-las. Minha ira é arma contra as injustiças e não para combater moinhos de vento e medos sem rosto .
Eu amo a chuva. Sons, cheiro, momento. Mas ainda assim ela não cai quando é um dia de calor segundo a minha vontade. Ainda assim eu amo a chuva...
Então porque sentiria medo ? Raiva ?
Sou um homem que chama a tempestade para a própria vida todas as vezes que puder.



12.1.10

Uma gaita no bolso



Quando o som é bom, falar muito perde a razão de ser.
É sentar e degustar sem a menor moderação.


11.1.10

Vale a pena sonhar



Vale a pena sonhar.
Fazer o inesperado sem promessa alguma de recompensa. Não exatamente na medida daquele "egoismo adequado", que patina em se auto explicar e tão pouco em ações pueris. Talvez ação que se defina na própria insatisfação com a realidade posta.
Que contradição existe em fazer exatamente o que já fizeram, tentaram ou criaram ?
Que validade tem cultuar como clausula petrea os ditos, escritos e resmungos de velhos fantasmas ?
Fazer diferente não é fazer pela pretensão mesquinha pequeno burguesa do "fazer melhor". É dar significado ao que um só coração já sabe. E porque enche de novas cores o céu, muitos saberão.
Poder aprender todos os dias novamente a respeito de coisas que se encontram seguras no coração é verdadeiramente fascinante.




Coisas legais das férias... a resignação



Não vou trabalhar com metalurgia.
Não vou terminar meu livro.
Não vou a todos os lugares que planejei, entre os quais o show fo@#$! do Iced Earth.
Não vou ver todos os filmes e nem ler todos os livros que pretendia.
Não vou matar a saudade de todos os amigos e amigas de quem senti falta ao longo do ano passado.
Não vou me dedicar ao menos nesse mês a aprender a tocar um instrumento com um mínimo de coordenação motora.
Não vou meditar o suficiente para acalmar a tormenta dos sentimentos. Vou deixar a porta aberta o suficiente para um pouco de mal humor, que ser sempre esclarecido sobre as coisas as vezes enche a paciência.
E como ganhei essa companhia dos muitos "não", as razões imediatas para as situações que já não existiam (olha o não de novo), ficam ainda menos privilegiadas em minha vida.
Essa resignação ate faz parte do dukkha, mas eu não me atreveria a chama-la de "grande verdade". É de certo modo um profundo e triste passo ao largo das tristezas maiores ou mais insistentemente presentes. Que se não enlouquecem de vez, não deixam de fazer tão pouco , marcas profundas e doloridas.
Poucas são as coisas que me irritam nessa vida. Entre elas a mais significativa sem dúvida é isso de me reduzir a um "modelinho", predeterminado de movimentos de ação face o apertar de um botão.
"- Fulano é assim. É bonzinho."
"- Ah Fulano, goste de fulana! Combinam."
"- Fulano, você fez isso. Então merece isso."
"- Por que você ajudou fulana ? Tem coisa aí né ?"
Fazer isso comigo é me tirar a liberdade das palavras, o carinho dos olhos e saudade de pessoas que realmente significam o suficiente para terem ouvido e aí com toda a propriedade de se nomear, esquecendo isso de "fulana".
"- hey ! gosto de você."
"- Sinto saudade."
Eu tenho boca, opinião e cara de pau suficiente para saber o que quero e não quero para a minha própria vida torta...
O suficiente para detestar essas minhas defesas "in dubio pro reo"," fumus boni iuris" das minhas pretensas virtudes no meio do deserto. Discursos inflamados sobre as minhas verdades e sem pretensão alguma de que essas sejam de outras pessoas, a qualquer tempo. Em algum momento gostaria de parar de fazê-los. Por ter ao meu lado pessoas que se não entendem, ao menos respeitam e me ouvem o suficiente e de certo modo por me ouvir, conseguem enxergar quando eu não disser nada o quanto eu estou feliz pela companhia delas.
Mas esse é um outro "não" a acrescentar a esta lista.
Não vislumbrar para tão cedo essas ilhas de tranquilidade para minha vida. Ainda que eu sincera e honestamente acredite que elas possam existir em algum ponto perdido neste caos.



9.1.10

Compêndio das verdades humanas "absolutas" - Título I

Candidatos


Vá-vamos em va-vá frente Brasil !

A catira é lenta mas é certa !!!

Fetiche & Heróis


"É tal a força do dinheiro que, por isso mesmo, é o único veículo de transa social que não utiliza, em sua promoção, imagem de mulher nua ou pelo menos sexy. Você nunca viu um papel moeda com seios, coxas ou bumbuns estampados.
Em todo o mundo as notas só nos mostram escritores barbudos, políticos carecas, santos esquálidos. No máximo uma Rainha Vitória, uma imagem da República, bonita, mas machona, ou uma égua acabrunhada montada por um herói oficializado ( o que não teve tempo de fugir ). Não o dinheiro não precisa desses reforços afrodisíacos. Formal, careta, feio, sujo, rasgado, colado, ele é sempre mais sexy do que a Marilyn em seus melhores momentos."
Millôr Fernandes

7.1.10

Mais coisas legais das férias...








Não ter que fazer a barba (se bem que antes já não tinha também), meditar, ouvir Pantera, ver filmes e documentários legais.
E principalmente tocar o acorde do "dane-se" para o que estiver passando na TV agora ou para quem não quiser minha companhia, sempre muito ranzinza mas agradável...ou não, há há há.

Coisas legais das férias...






Comer torrone e amendoim japonês, ouvir Dead Weather e não pagar a Telefônica.

Dukkha


Havia seis estatuas de buddha debaixo da ponte.
Um rato veio e comeu suas cabeças. Então o rato é o verdadeiro santo.
Se o rato é um santo por que o gato o come ?
Então, o gato é o verdadeiro santo.
Se o gato é um santo por que o cão o come ?
Então, o cão é o verdadeiro santo.
Se o cão é um santo porque o lobo o come ?
Então, o lobo é o verdadeiro santo.
Se o lobo é um santo, por que o fogo o mata ?
Então, o fogo é o verdadeiro santo.
Se o fogo é um santo, por que a água o apaga ?
Então a água é o verdadeiro santo.
Se a água é um santo, por que o homem a bebe ?
Então o homem é o verdadeiro santo.
Se o homem é um santo, porque ele reza para os santos ?

4.1.10

Jibba Jabba




Pela 14º vez assisti Rocky III. O três primeiros filmes são insuperaveis. Mas eu sempre acho forçar a barra um boxeador que baixa a guarda e pede:" dá aqui vai!" e que toma a esmo socos de 1 tonelada kkk. Mas era a revanche e fica bonito e dramatico. O meu favorito dos 3 é o primeiro, em que o Rocky é um Joe Doe (João Ninguém).
Então para comemorar nada melhor do que expressões "jibba, jabba" do Mr. T para ilustrar a revanche do Rocky vs. Clubber Lang.

Jibba Jabba : ('jib-uh jab-uh') : Um longo dialogo ou discurso, cheio de bobagens e retórica. Geralmente utilizado por Mr. T quando ele quer que você feche a porra da boca.

Exemplos: Quit yo jibba jabba, sucka!

What this crazy foo' talkin' Jibba Jabba 'bout now?

Enough jibba jabba, fool! You talking a whole load o' jibba jabba!


Mas se me perguntarem onde o Mr. T é insuperavel eu direi que é nos ensinamentos das grandes questões da vida kkk. Confuncio é fichinha perto.




3.1.10

Sinais



São só as primeiras horas do dia e eu estou tão cansado, ainda assim não consigo dormir. Então vou para o quintal e fico contando estrelas e lembrando. E como estou sozinho todas acabaram de nascer no universo, e neste pedaço de mundo em que estou consigo ver a todas. E vou dando nome as constelações conforme minha vontade. Brincando de enviar sinais, para que alguém me responda, com reprovação o quão fácil é se perder nas horas, contando estrelas. Se essa voz de reprovação fosse conhecida, e de fato no meu coração ela é, eu não me zangaria e responderia tranquilamente :
" - Não me perco. todas as estrelas tem o mesmo nome. O seu. Parto deste ou daquele eixo, trópico, linha imaginária ou o que seja e a contento volto para a luz dos seus olhos."
Mas a voz não vem e eu fico aqui contando estrelas e com tristeza. Não existe homem que tenha tal quimera de contar estrelas para espantar a saudade, que ligue para os pequenos jogos de poder de crianças que agora dormem certas do que por natureza cosmica é incerto.
E quando nascer o dia, e eu perder os sinais que me guiam por essas horas noturnas, só resta no meu bolso um toco de lápis gasto, folhas de papel pelo chão com nomes, números, posições e esperança de milhares de noites tão claras quanto essa, mas menos solitárias.



2.1.10

Emoka





O grupo indigena Kadiwéu ou Ejiwajigi, tem uma estrutura bem interessante de organização. Segundo as fontes históricas levantadas até mesmo pelos próprios indios para defender seu direito a terra em que hoje vivem, sendo eximios cavaleiros, ajudaram o imperador na Guerra com o Paraguai. Posterioremente tornaram-se bons criadores de gado. A imagem acima mostra algumas formas de marcação de gado tipicas dessa cultura, e que lembram as mesmas que faziam no próprio corpo. Mas voltarei a este ponto das marcas.Outro aspecto interessante, é observado pelo trabalho do professor Giovani José da Silva, na questão da analise que os proprios indios fazem da sua história. Dividindo-a em : "que fazem milagres e histórias que aconteceram mesmo. Todas elas referem-se à realização do chamado sistema de índio e, em qualquer uma delas, o tempo é sempre relevante . Os temas mais recorrentes das narrativas são as relações com não-índios e com outros grupos indígenas, a Guerra do Paraguai, o território indígena e o Imperador D. Pedro II", conforme explana o autor do trabalho. Mas o aspecto que mais me pareceu interessante nesse grupo que como se pode ver é de uma singularidade peculiar em relação a outros grupos indigenas (singularidade até interna no trato dos Kadwéus com outros grupos indigenas), reside no fato das marcas corporais. Nas "tatuagens" tribais. Para essa tribo, você não se tatua, você desvela uma marca que é sua já, que estava ali escondida. Você revela ao mundo as cores e marcas da alma. Lembrando muito aquele costume de dizer que um escultor não dá forma a uma bela estatua, apenas e tão simplesmente a liberta do mármore.
Fica a pergunta. Tendo revelado a forma das marcas da minha alma, por algum tempo já, sabem distinguir-me entre todos os outros na multidão ? Sabem ver as asas em meus sonhos e a paz nas minhas mãos ?
Tenho para mim que um homem que diz muitas vezes quem é, para a mesma pessoa, uma hora termina por ser considerado um mentiroso. Então é reconfortante saber caso fosse assim a minha realidade e natureza de marcas visiveis a todos ou pelo menos às pessoas mais importantes, que em determinado momento as palavras não são mais necessárias, basta olhar...
E permanecer olhando senão nos olhos ao menos nesse espaço em que bate o coração.
De fato a "resposta" silenciosa para essa questão me aflige mais do que acalenta a noite...
Deixo tambem a oportunidade de quem acessar essa canto de mundo, fazer o download do dicionario da língua Kadiwéu.


Link: http://www.mediafire.com/?zhhmmdwwhmi

Fly like a Butterfly, Sting like a Bee


O que você gostaria que as pessoas pensem sobre você quando você se for?


Ele pegou alguns copos de amor. Ele pegou uma colher de sopa de paciência. Uma colher de sopa,uma de chá de generosidade.Uma pitada de bondade. Ele pegou um quarto de risadas. Uma pitada de preocupação. E então ele mexeu tudo com vontade e com felicidade. Ele adicionou muita fé e então mexeu bem. E então ele derramou tudo sobre a extensão de uma vida. E ele serviu isso para cada uma das pessoas que ele encontrou e mereceu.




1.1.10

Brand New Day



The Wrestler (O Lutador)
"Bruce Springsteen"


Você já viu um pônei que não faz quase nada no campo muito feliz e livre?
Se você já viu um pônei que não faz quase nada, então você me viu
Você já viu um cachorro com uma perna só
em seu caminho pela rua?
Se você já viu um cachorro com uma perna só,
então você me viu

Então você me viu, eu venho e paro em cada porta
Então você me viu, eu sempre parto com menos do que eu tinha antes
Então você me viu, aposto que posso fazer você sorrir
com o sangue que atinge o chão
Me diga, amigo, você pode pedir por algo mais?
Me diga, você pode pedir por algo mais?

Você já viu um espantalho cheio com nada além de
poeira e trigo?
Se você já viu um espantalho, então você me viu
Você já viu um homem com um braço só batendo em nada além da brisa?
Se você já viu um homem com um braço só, então você me viu

Então você me viu, eu venho e paro em cada porta
Então você me viu, eu sempre parto com menos do que eu tinha antes
Então você me viu, aposto que posso fazer você sorrir
com o sangue que atinge o chão

Me diga, amigo, você pode pedir por algo mais?
Me diga, você pode pedir por algo mais?

Essas coisas que me confortam, eu levo para longe
Neste lugar que é o meu lar eu não posso ficar
Minha única fé está nos ossos quebrados e nos
machucados que eu exponho

Você já viu um homem com uma perna só tentando dançar livre pelo seu caminho?
Se você já viu um homem com uma perna só,
então você me viu