25.7.10

Sobre aquele tempo


Eu realmente precisava destas férias...
E sem os amigos por perto eu estaria acho que do mesmo jeito de pouco antes delas terem começado.
Nas primeiras 100 vezes que te jogam sei lá um caminhão de raiva e besteiras em cima das suas costas, você até não liga. Mas quando isso fica gratuito, sem sentido, apenas porque você torna-se o "inimigo a ser combatido", a "figura masculina" a ser confrontada, isso traz um onus grave...
É de difícil explicação enquanto se está tão envolvido no processo. A aproximação mais tranquila talvez seja a de comparar a uma contaminação por algum metal, como mercurio ou algo do tipo. Não vai lhe matar instantaneamente. Mas vai se depositando em algum canto do seu ser. Envenenando e matando toda a positividade das ações. De fato causando algum câncer silencioso e mortal. Não há exames para detecta-lo. Bom talvez alguns sintomas... mas de fácil confusão com uma outra série de sensações da vida na cidade.
Mas tem cura. Ou pelo menos teve nesses últimos dias. A cura é quase instantanea alias...
Pessoas. Pessoas que realmente se importem e gostem da sua companhia...
Bom, posso aguentar agora mais outras 100 vezes de irascíveis comentários obtusos e abjetos modos de comportamento, que mais denunciam fraquezas do que uma força a se considerar.

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