Para sobreviver a toda sorte de conflitos criei esta personagem de mim mesmo.
E a cada dia, cada novo encontro em que faço de escudo meu coração, minha vida ganha ares de Tristão e Isolda.
Falo demais.
Penso em demasiado.
Sinto , em eterna e pulsante ofensa às tristezas que insistem serem companheiras de jornada.
O sorriso e a felicidade não são portas para escaparmos...
É tudo verdade.
É tudo verdade. E eu deixei a pena correr sobre o papel, e as palavras caírem no chão. Ciúme que outros alcancem esta estrela, enquanto olho de tão longiquo ponto. Ciúme.
É tudo verdade. Verdade. Como aquele filme passando na madrugada, em que eu te salvo do gigante.
Você sempre Dulcineia e eu as vezes decaído da posição de cavaleiro, meramente o honesto Rocinante...
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